segunda-feira, 29 de junho de 2009
Reflexão - Entrevista com Robert Happé
domingo, 28 de junho de 2009
1º passo para aprovação de Lei Climática nos EUA
sábado, 27 de junho de 2009
3R - Reduzir, Reutilizar, Reciclar
1º - Há que reduzir a produção de resíduos; a maneira mais directa e eficaz é através da redução do consumo.
2º - Reutilizar sempre que possível; dar vida nova a objectos que à partida são para descartar.
3o - Reciclar, quando não é possível reutilizar; entra aqui a separação e triagem de resíduos sólidos. Ao reciclar, produtos como papel e embalagens servem de matéria prima para o fabrico de outros produtos.
E é sobre a reutilização que vou incidir neste pequeno texto; ou talvez sobre a reciclagem; mas não será também sobre a redução? Veremos...
Falo de móveis. Esses objectos essenciais ao conforto dos nossos dias, das nossa casa. Normalmente, são objectos grandes, e quando nos descartamos deles, os resíduos também o serão. Em muitos dos casos, são de madeira, e acabam a ser queimados. Mais CO2 para a atmosfera, menos árvores nas florestas!
Mas é verdade que nos cansamos dos nossos móveis. Ou então "passaram" de moda. E que fazer? Muitas vezes, é possível mudar o ambiente da nossa casa dando vida nova aos mesmos móveis: fica mais barato do que comprar novo e é mais ecológico. Assim estamos a reduzir os resíduos através da reutilização, ou mesmo da reciclagem. O móvel daquele quarto de menina, já cansava, era muito pesado. Tratado e pintado, ganhou vida e cor. Aquele banquinho da foto, primeiro foi reciclado de uma cadeira, e mais tarde foi mudado e pintado.
E ainda há quem se dedique a esta arte. É o caso da Oficina do Bosque, onde estas e muita outras transformações permitem reutilizar móveis antigos (ou nem tanto), arranjando maneira de termos uma "casa nova" sem o abate de mais árvores. Bom trabalho.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A missão da Earth Water
1. Vender água engarrafada com o conceito de responsabilidade social ao mundo desenvolvido, fazendo reverter 100% dos lucros líquidos a favor do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR – United Nations High Commissioner for Refugees) que serão usados em programas de abastecimento e tratamento da água para consumo nos países em vias de desenvolvimento;
2. Sensibilizar para a crise de água no planeta e para as centenas de milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem devido à falta de água potável;
3. Sensibilizar para o trabalho do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, de modo a ajudar estas pessoas.
Todos os dias 6000 pessoas morrem devido à falta de água potável, 80% das quais são crianças. Kori Chilibeck, o fundador da Earth Water, quis fazer a diferença e melhorar essas estatísticas perturbadoras. Ao desenvolver o conceito “You Never Drink Alone” ele quis apresentar a solução para a crise da água no mundo."
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Um pouco de publicidade não faz mal!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Face the G8 - O que você faria?
O que é que você faria se fosse um dos membros do G8? Escolheria as políticas correctas que nos levam a um futuro sustentável, ou faria as mesmas velhas e ocas promessas para continuar tudo na mesma (business as usual)?
terça-feira, 23 de junho de 2009
AMI - Campanha de Reciclagem de Radiografias
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Prémio Lemniscata
Pois mesmo sem o merecer, muito agradecemos. Agora, há que cumprir as regras do jogo, que me parece serem: 1 - expor o selo no blogue e dar o prémio a 7 outros blogues; 2 - responder à pergunta "o que significa para si ser um Homo Sapiens".
Começo por responder à pergunta: homo sapiens, que significa homem sábio, é um membro de uma espécie animal bípede pertencente à ordem dos primatas, caracterizada essencialmente por ter um cérebro excepcionalmente desenvolvido. Mania de ser terra a terra, não?
Agora, para mim: ser um homo sapiens é pertencer a uma espécie que, por ter um cérebro mais desenvolvido que as outras espécies, se achou no direito de adaptar a natureza a si em vez de se adaptar à natureza, levando, assim, ao desequilíbrio do planeta onde surgiu, à extinção de outras espécies e que vai levar à sua própria extinção; é pertencer a uma espécie que inventou deuses e se achou sê-los; é pertencer a uma espécie capaz do melhor e do pior entre todas as espécies.
Apesar de pouco conhecedora do que se passa na blogosfera, aqui vai o prémio para os que mais me parecem merecedores; de entre portugueses e de entre os que conheço; alguns já levam o prémio repetido... paciência; uns mais jovens, outros menos, das artes, das letras, das ciências e da poesia, que contribuem para enriquecer quem os lê:
Abluente
Absinto
Contra a Indiferença
Escrita em Dia
Ondas3
Pensamentos Vagabundos
Poemar-te
domingo, 21 de junho de 2009
Segunda-feira sem carne
No passado dia 15 de Junho, foi a vez de Paul McCartney lançar no Reino Unido a campanha "Segunda-feira sem carne" com o objectivo de ajudar a combater as mudanças climáticas.
Que tal aderirmos a esta campanha? À segunda-feira ou a outro dia qualquer...
sábado, 20 de junho de 2009
Angelina Jolie - pelos refugiados
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Petição sobre as alterações climáticas - Seal the Deal
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Condomínio da Terra - vamos organizar o que é comum
As inscrições estão abertas, são gratuitas e limitadas. Veja este vídeo, com Sílvia Alberto, para perceber do que estamos aqui a falar.
Veja o programa. Saiba quem são os oradores. Assine a Declaração de Gaia. Inscreva-se. Divulgue.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Quem precisa de Arquitectura Verde
Quem precisa de Arquitectura Verde
Hoje em dia só se fala de Arquitectura "verde". Está nos jornais, nas revistas, na televisão. Muitos dos meus colegas são baptizados da noite para o dia como "peritos" em arquitectura "verde", enquanto os seus clientes, que de repente se preocupam com o meio ambiente, vão trabalhar nos seus SUVs (híbridos). As comunidades, que se querem tornar "verdes", estão muitas vezes relutantes em comprometer-se com o estilo de vida sustentável que isso significa.
É muito difícil instilar o senso comum e a prática "verde" num mundo de consumo. Num mundo que não conhece limites para quanto cada um pode tirar do comum global, quanto cada um pode poluir e quanto cada um pode impor a sua pegada de carbono nos recursos de outros. É muito difícil incutir um sentido de responsabilidade àqueles que querem fazer a diferença, mas, gostando de dinheiro, são muito cínicos quando se trata de proteger crianças, mulheres, o ambiente, ou de ajudar a tornar o mundo um lugar mais justo e mais saudável para viver.
Num mundo de arquitectos de carreira e de arquitectos estrela, que são pagos à percentagem sobre o custo das construções, não faz mal gastar milhões com edifícios certificados pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design – sistema de certificação ambiental nos EUA*), quando a riqueza acumulada nesses edifícios tem muito mais impacte do que a poupança energética que o edifício terá em toda a sua vida útil. Também não pensamos duas vezes quando encomendamos sistemas de AVAC caríssimos (AVAC- aquecimento, ventilação e ar condicionado*) - quando o consultor é pago em percentagem do custo do sistema; quando abrir uma janela ou aplicar sombreamento e isolamento térmico adequado, pode muitas vezes ser mais eficaz (e certamente de menor consumo e manutenção, e mais saudável).
Quando nos deparamos com o que está a ser construído hoje em dia em muitas partes do planeta, ou como empreendedores e arquitectos se relacionam com a nossa profissão no século 21, temos a sensação que eles vivem num planeta diferente. Podem intitular-se de "verdes" por colocar um sistema para recolher água da chuva, mas continuam a isolar mal os edifícios - pois o cliente que vai pagar a factura do aquecimento e arrefecimento todos os meses, nunca vai saber a verdade.
Não estou a falar de regulação, uma vez que nos países em que pratico, as entidades reguladoras parecem não apenas estar noutro planeta, como também numa outra época. As suas políticas são frequentemente tão irrelevantes, que é difícil falar de regulamentação suficiente quando não há inteligência suficiente e muito menos senso comum. Assim, questões como a regulamentação do consumo de energia nos edifícios, de avaliação do ciclo de vida de edifícios, construção ou gestão de resíduos são frequentemente recomendadas mas não obrigatórias; são boas ideias para colocar nas agendas eleitorais, mas certamente não serão uma prioridade para a execução, pelo menos em seus 4 anos de mandato.
Portanto, não é de admirar que os edifícios consumam hoje cerca de metade da energia produzida na Europa e sejam responsáveis por uma grande percentagem das emissões de CO2 para a atmosfera. Cada item especificado num edifício, e o sistema AVAC a funcionar todos os dias no período de vida do edifício, torna a construção num contribuinte para o problema, não só das alterações climáticas, mas, pior ainda, para o adiamento da solução.
Mas qual é a solução? Têm-me perguntado muitas vezes, sempre seguido pela pergunta: "Mas não é a arquitectura 'verde' mais cara?"
É a pergunta errada, pois não acredito que a solução seja gerada no mesmo espírito que gerou o problema. Os edifícios ‘verdes’ podem realmente ser mais baratos se devidamente planeados e especificados; isolamento e sombra adequados, por exemplo, podem reduzir a necessidade de ar condicionado sobre dimensionado. É uma questão de profissionais que se movem para a próxima fase. Levou 40 anos aos judeus a chegarem à Terra de Israel depois de terem deixado o Egipto como escravos. Hoje, embora escravos do consumo, não podemos manter os nossos arquitectos no deserto durante 40 anos, por isso temos de lhes dar um tipo diferente de educação; educação que irá ajudá-los a fazer escolhas diferentes e a tornarem-se melhores profissionais e mais ambientalmente conscientes. Não apenas melhores arquitectos, mas também cidadãos mais activos e responsáveis.
Citando David Orr (Earth in Mind, 111), no nosso sistema educacional especializado, institutos de educação devem ‘dotar os jovens com um entendimento básico de sistemas’ para ‘procurar "os padrões que ligam" sistemas humanos e naturais; para ensinar os jovens [...] a causa e o efeito; para dar aos alunos competências práticas [...] para resolver problemas locais, e para [lhes] ensinar o hábito para “arregaçar” as mangas e trabalhar ‘.
Educação, citando Ortega y Gasset (in EF Schumacher 'Small is Beautiful', 66) "é a transmissão de ideias que permite ao homem escolher entre uma coisa e outra". Temos de dar aos nossos jovens arquitectos novos tipos de escolhas e novas formas de resolver os problemas que a nossa geração criou.
A ONG ECOWEEK tem vindo a sensibilizar o público sobre as questões ambientais desde que começou a sua actividade na Grécia em 2005. Hoje opera na Europa, nos EUA e no Médio Oriente, reunindo escolas, jovens profissionais e estudantes de arquitectura, com o objectivo de intervir na educação das pessoas que irão moldar o nosso futuro (arquitectónico). O Movimento Moderno não aconteceu simplesmente. A dependência de combustíveis fósseis não aconteceu simplesmente. Estes são processos conscientes que aconteceram na nossa geração. É tarefa das nossas gerações preparar a nova geração para os novos processos, aqueles que irão estabelecer o equilíbrio entre as práticas de edifícios inteligentes e sustentáveis, com os processos naturais e os limites de nossa biosfera.
Elias Messinas (arquitecto graduado por Yale, praticante na Grécia, Israel, Chipre e EUA , Fundador e Presidente da ONG ambiental internacional ECOWEEK, activa na Europa, EUA e Médio Oriente)
(Fonte: COP15 - Who Needs Green Architecture)
domingo, 14 de junho de 2009
Faça também a sua parte pelos oceanos
sábado, 13 de junho de 2009
Gaia Commitment - 4 e 5 de Julho, em Gaia - DIVULGUE
Gaia Commitment e inscrições: http://gaia.earth-condominium.
Condomínio da Terra: www.condominiodaterra.org
Gaia, Deusa da Terra | Gaia, Teoria do Planeta Vivo | Gaia, Cidade Portuguesa | Gaia, Declaração do Condomínio da Terra
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Petição contra refinaria na Estremadura Espanhola
A petição encontra-se on-line.
Abaixo transcrevo o texto (em português) da petição:
CONTRA A CONSTRUÇÃO DE UMA REFINARIA NA ESTREMADURA ESPANHOLA
Exmo. Sr. Presidente do Parlamento Europeu;
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República Portuguesa;
Exmo. Sr. Presidente do Parlamento Espanhol;
Em finais de 2004 foi anunciado pelo Presidente da Junta de Extremadura (Espanha) a intenção de construir uma refinaria de petróleo nos municípios estremenhos de Villafranca de los Barros, Los Santos de Maimona e Fuente del Maestre, situados entre as comarcas de Tierra de Barros e Zafra-Río Bodión. Este projecto, a concretizar-se, levar-nos-ia a um desenvolvimento retrógrado e contaminante, que afectaria profundamente todo o sudoeste da Península Ibérica, incluindo a Estremadura, Andaluzia, o Alentejo, e o Algarve, deteriorando a qualidade ambiental e condicionando o desenvolvimento sustentável destas regiões.
Levantam-se muitas questões:Porquê uma refinaria no interior do país (a 200km do mar)?
Porque não se respeitam os critérios internacionais de desenvolvimento sustentável?
Porque se pretende apostar num recurso não renovável?
Porque não apostar em energias que ajudem a cumprir as metas do Protocolo de Quioto?
Somos contra a construção desta refinaria porque:
- Diminuirá a qualidade do ar devido à emissão de gases de efeito de estufa causadores das alterações climáticas;
- Vai contra a política energética europeia de maior aposta nas energias renováveis e na eficiência energética em detrimento do uso de combustíveis fósseis;
- As emissões atmosféricas associadas a outros poluentes serão muito relevantes, com efeitos na saúde pública e nos ecossistemas, contribuindo para problemas como a acidificação, a produção de ozono troposférico e ainda a emissão de partículas;
- Tendo localização prevista na bacia hidrográfica do Guadiana, afectará a qualidade da água, com reflexos negativos nos aquíferos e no solo;
- O derrame acidental e não controlado de hidrocarbonetos, com origem na refinaria ou no troço do oleoduto na bacia do Guadiana, poderá originar graves consequências no fornecimento de água à população;
- Serão inevitáveis os impactes sobre a importante actividade agrícola na zona, a paisagem e os ecossistemas circundantes, para além dos valores de património histórico e cultural como a Via de la Plata – Camino de Santiago;
- A viabilidade económica das explorações agrícolas do Alentejo e da Extremadura que apostam na qualidade dos produtos e na certificação biológica poderá ficar comprometida;
- Ocorrerão potencialmente impactes negativos significativos sobre espécies e habitats protegidos, nomeadamente da rede natura 2000, Zonas de Protecção Especial e Sítios de Importância comunitária que visam proteger espécies e habitats.
Por tudo isto solicito que não se autorize a construção da Refinaria Balboa na Extremadura espanhola.
Atentamente,
Os abaixo assinados,
quarta-feira, 10 de junho de 2009
ONG propõe documento base para Tratado de Copenhaga
terça-feira, 9 de junho de 2009
Dedicado a RA - Seeds of Light
Para que raio servem as águas com sabores?
Assim escrevia o jornalista Tom Heap, num artigo na BBCWorld online que em tempos li.
Contudo, e segundo aquele, a indústria argumenta que ao fomentar o negócio das águas está a contribuir para a melhoria dos índices de saúde pública. E assim nos cala!
Mas quais os benefícios inequívocos que retirámos das quase dezenas de águas com sabores que por aí andam?
Sabem bem? É capaz, mas e os açucares que lá estão?
E já viram a misturada que mais parece um bacanal romano?
Ele é limão, pêssego, framboesa, manga, maçã, morango, cola … falta o desgraçado do aloé vera que agora de iogurtes a detergentes pegou de estaca em tudo e tudo cura!
O disparate é de tal ordem que na Grã-bretanha até é importada água das Fiji!
Parece que se chama Fiji Q, mas confesso que não lhe topei as virtudes.
Sei, isso sim, que mais de metade dos habitantes daquele arquipélago têm sérios problemas de conseguirem água potável.
E assim vai o mundo onde alguns actuam como predadores impulsionados pelos generosos incentivos do capital …
Carago, estou com sede … ei, quem me chega aí umas Pedras Framboesa?
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Michael Moore e a falência da General Motors
domingo, 7 de junho de 2009
A Moda e o Consumo - Que feliz casamento
A moda cria necessidades antes inexistentes; o consumo as satisfaz. A moda é bonita; o consumo é prático. A moda é arte, é cultura; o consumo dá emprego. A moda quer ser igual ou melhor que os mais belos, e diferente dos comuns; o consumo precisa superar os poderosos. A moda exige uma permanente mutação; o consumo providencia essa mudança.
Como vemos, o casamento parece perfeito. Perfeito, não fosse haver filhos e enteados.
Os filhos são aqueles que podem usufruir dos pais, da moda e do consumo. As vontades são satisfeitas, os desejos cada vez mais ambiciosos. Filhos mimados e estragados, que acabarão por não dar valor a nada. Os enteados, esses não têm direito à atenção dos pais. Afinal, não são filhos deles... São muitos mais os enteados que os filhos, e se fossem a dividir o património, a moda e o consumo estariam condenados a não concretizarem os seus anseios de grandiosidade. E os enteados, há os que lutam por sobreviver e que nem sequer se podem dar ao luxo de ousar; e há os outros, que com a sobrevivência razoavelmente garantida, sonham e anseiam ser como seus "pais" emprestados.
Casamento perfeito. Perfeito, não fosse estar a contribuir para o fim dos recursos que permitem assim o ser.
Somos bombardeados constantemente pela publicidade para nos criar desejos. Desejos de moda e de consumo. E, ingénuos, deixamo-nos levar pela conversa, pelas imagens, pelo sonho.
Será que o impulso de comprar, comprar, cada vez mais coisas e objectos, que por outro lado nos obriga a cada vez mais deitar fora outras coisas e objectos que passaram de moda, não estará a esgotar os recursos do planeta? Claro que está, não haja qualquer dúvida! Saberão as pessoas que tanto compram sem precisar, qual a pegada de água ou a pegada de carbono dessas coisas e objectos? Porquê a necessidade de seguir a moda? Porque há a necessidade constante de superar os outros na moda e no consumo? Porque não conseguimos ser felizes com uma vida confortável e temos sempre de querer mais?
Vão dizer - pois, isso é muito bonito, mas, e a economia, os empregos? Essas "compras" supérfluas, o consumo, a moda, dão emprego e sustento a muita gente! Lirismos...
E eu respondo com um repto: não estará na hora de pensar uma nova economia? Não está na hora de abandonar o sistema capitalista que se baseia no consumo, no descartável e no petróleo?
Não estará na hora de pensarmos num planeta com uma melhor distribuição de riqueza? Não poderá a moda reservar-se a uma parte da arte e da cultura, e acabar de vez com esse casamento pernicioso com o consumo?
É admissível que existam divergências na riqueza das pessoas como a que sabemos que existe?
sábado, 6 de junho de 2009
HOME - Cabe-nos a nós escrever o futuro. JUNTOS
Mas o filme não é só um espectáculo de beleza imperdível, é também uma chamada de atenção para o que nós, homo sapiens, estamos a fazer à nossa casa. Alterámos mais o nosso planeta nos últimos 50 anos do que nos 200 mil anos de existência anteriores. Quebrámos o equilíbrio essencial à vida na Terra.
Estes dados retirados do filme mostram, só por si, que a nossa casa está muito mal gerida:
- 20% da população do mundo consome 80% dos seus recursos
- O mundo gasta 12 vezes mais em armas do que a ajudar os países em desenvolvimento
- Morrem 5000 pessoas por dia devido à poluição da água que bebem
- 1000 milhões de pessoas não têm acesso a água potável
- Perto de 1000 milhões de pessoas debatem-se com a fome
- Mais de 50% dos cereais comercializados no mundo são usados em rações para animais ou para produção de biocombustíveis
- 40% da terra arável está degradada
- Cada ano desaparecem 13 milhões de hectares de floresta
- Um em cada 4 mamíferos, uma em cada 8 aves e um em cada 3 anfíbios estão ameaçados de extinção
- As espécies estão a morrer a um ritmo 1000 vezes superior ao ritmo natural
- Três quartos das zonas de pesca estão esgotadas ou em perigoso declínio
- A temperatura média dos últimos 15 anos foi a mais alta de que há registo
- A calota de gelo está 40% mais fina do que há 40 anos
- Em 2050 poderá haver mais de 200 milhões de refugiados devido ao clima
O filme termina com uma mensagem de esperança, apresentando boas práticas por esse mundo fora que estão a contribuir para uma maior sustentabilidade.
"Nós sabemos que actualmente existem as soluções. Todos temos o poder para mudar. De que estamos à espera? Cabe-nos a nós escrever o que vem a seguir. JUNTOS."
(filme incorporado em 11/11/2015)
sexta-feira, 5 de junho de 2009
O que fazemos pelo ambiente?
1 – Divulgo directamente pelas pessoas que conheço uma cultura de respeito pelo ambiente, redução de consumos de água, de energia e de outros recursos.
2 – Divulgo estes e outros factores de sustentabilidade através de este blogue que estão a ler.
3 – Há muitos anos que separo os resíduos domésticos, que uso o verso das folhas como rascunho, e que imprimo só quando preciso mesmo.
4 – Evito instalar ar condicionado no apartamento onde moro, apesar de no Verão o mesmo ser bastante quente.
5 – Gasto o mínimo de água, evitando tomar banhos de imersão, ou de chuveiro demorados, fechando a torneira quando lavo os dentes, colocando as máquinas a lavar apenas quando estão cheias.
6 – Tento gastar menos energia, ligando o aquecimento em casa só quando está mesmo frio, tapando as panelas ao cozinhar, desligando completamente os electrodomésticos e as luzes quando não são precisos.
7 – Não troco o meu automóvel, utilitário, há mais de 12 anos. O benefício ambiental que haveria por comprar um carro menos poluente, por exemplo, um híbrido, não compensaria os materiais e recursos desperdiçados em mais um carro.
8 – Quase sempre que posso, vou a pé ou uso transportes colectivos. Até gosto de andar de comboio.
9 – Reutilizo sacos para ir ao supermercado.
10 - Evito comprar roupa, acessórios e coisas só porque é moda. Compro quando preciso.
11 – Evito fast-food (difícil, com filhos adolescentes) e evito comprar comida congelada.
12 – Reduzi o consumo de carne, especialmente de vaca e de porco.
13 – Tento comprar produtos de origem portuguesa, desde que não prejudiquem muito o orçamento, claro (pensar global, agir local) - os importados implicam maior emissão de CO2 devido ao transporte.
14 – "Chateio" toda a gente que posso para ver o vídeo “A história das coisas”, que acho fenomenal, e “Uma verdade inconveniente”, necessário.
15 - Propus na última assembleia de condóminos do prédio onde moro, que fosse feito um estudo para o uso de energias renováveis no prédio, e de melhor climatização no Verão através de estores exteriores.
16 – Criei e continuo a criar os meus três filhos com estes valores de respeito pelo planeta e pelos outros.
E vocês, o que estão a fazer pelo ambiente? Deixem aqui comentários com o vosso testemunho, as vossas ideias. O planeta agradece (e eu também).
(Nota: as dicas indicadas sobre o que faço pelo ambiente são sensivelmente as que publiquei no blogue do Público - Ecosfera, O que faço pelo Ambiente, em 21/04/2009)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Dia Mundial do Ambiente - Mensagem
A Terra enfrenta a grave ameaça da mudança climática. Embora todos os países possam sofrer, os pobres deverão arcar com o peso de seu impacto. Temos, porém, a oportunidade de mudar de rumo. Cruciais discussões sobre mudanças climáticas terão lugar em Copenhaga, em Dezembro de 2009. Juntos, devemos mobilizar os governos para selar um novo acordo climático ("Seal the Deal").
O mundo também precisa de um "Novo Pacto Verde" centrado no investimento em fontes renováveis de energia, infra-estrutura ecológica amigável e eficiência energética. Isto não só irá criar empregos e promover recuperação económica, mas ajudará também a combater o aquecimento global. Se investirmos, mesmo que parte dos substanciais pacotes de estímulo económicos na economia verde, poderemos transformar a crise de hoje no crescimento sustentável de amanhã.
Além disso, os países que fizerem a transição para uma sociedade com baixas emissões de carbono irão colher mais do que benefícios ambientais significativos – estarão mais bem colocados para compartilhar sua nova tecnologia com os outros.
Nosso planeta precisa de mais do que apenas acções por parte de governos e corporações, necessita de cada um de nós. Embora as decisões individuais possam parecer pequenas diante das ameaças e das tendências globais, quando biliões de pessoas unem suas forças em um propósito comum podem fazer uma enorme diferença.
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, eu incito todas as pessoas a tomarem medidas concretas para tornar o planeta mais verde e limpo. Desliguem as luzes. Andem de transporte público. Reciclem. Plantem uma árvore. Limpem o parque mais próximo.
Responsabilizem as corporações por suas práticas ambientais. Instem seu governo e seus representantes para selar o acordo em Copenhaga. (Fonte : UNEP)
terça-feira, 2 de junho de 2009
HOME - O filme para ver a 5 de Junho
No dia 5 de Junho, pode ver o filme gratuitamente num fórum FNAC perto de si ou neste site da FNAC. (Fonte: PPR, FNAC)
Filme completo em português em: http://youtu.be/00xcQDTr1RM
Trailer: