Existe a necessidade de fazer as coisas de maneira diferente”, “à século XXI”, de questionar todos os dogmas, tudo o que é “dado adquirido”, e esta deve ser enfatizada, seja através do uso de exemplos globais (como o aquecimento global e a crise económica e social), seja de exemplos locais, que apelem ao sentimento de pertença na sociedade e à comunidade onde se inserem em particular.
Assim, com a orientação do professor, poderão ser abordados temas como Sustentabilidade/Transição, Cidadania/Solidariedade e Poder Individual/Comunitário. Os alunos deverão escolher um tema que lhes interesse particularmente, ou seja, uma situação que os preocupe ou iniciativa que queiram divulgar baseando-se nas suas aptidões/dons e na sua experiência pessoal (p.e.: barreiras arquitectónicas por próprio/familiar deficiente, divulgação da arte como forma de expressão se pratica “ballet”, ensino de técnicas de sobrevivência se escuteiro/guia, divulgação de iniciativa de solidariedade se próprio/familiar voluntário, etc.) e, na aula que lhe corresponda, explicar o seu ponto de vista e propor uma estratégia para a sua resolução. Após isso, como um grupo (que inclua e não seja “liderado por” o professor), deverão estabelecer um plano de acção que será levado a cabo por todos numa aula prática na escola ou fora dela. O colocar em prática os seus planos, a interacção com a comunidade (escolar ou não) e a, divulgação das suas iniciativas (na escola, a nível local, nacional ou mesmo internacional - aproveitando o uso da internet, incluindo as redes sociais), leva-os, não só a conhecer e a respeitar pontos de vista diferentes, mas também a compreenderem que cada um detém o poder da mudança positiva em si.
Apenas sentindo-se cidadãos, os adolescentes poderão vir a ser mais interventivos na sociedade."
Sónia Da Veiga
Parabéns Sónia, enviarei em breve pelo correio o merecido livro "Desenvolvimento Sustentável - Uma Introdução Crítica", de Valdemar Rodrigues, que sei que gostarás. Espero que esta tua ideia chegue onde possa ser posta em acção. Não há dúvida de que a responsabilização dos alunos é uma maneira forte de mudar o mundo na escola. E o melhor exemplo é o de Kiran Bir Sethi, cujo vídeo no TED deixei no post original do concurso (aqui), e que volto a incorporar para quem não viu.
Agradeço também a colaboração da Maria Letra, da Elisabeth Oliveira, e do Diogo Rocha , cujos textos, assim como o da Sónia Da Veiga, foram um importante e válido contributo para a discussão sobre o mundo das nossas escolas. Obrigada a todos os que participaram através do seus comentários, votos e divulgação do concurso.
E para finalizar, transcrevo parte do comentário da Maria Letra, para que reflictamos no novo ano que bate à porta:
"ENQUANTO NÃO PERCEBERMOS QUE OS NOSSOS PROBLEMAS ESTÃO NA BASE, VÍTIMA DE CERTAS RAIZES APODRECIDAS, NÃO VAMOS LONGE. REMENDAR, NÃO RESOLVERÁ, ABSOLUTAMENTE, NADA. TEREMOS DE ESCAVAR PARA CURARMOS RAIZES PODRES.... E, PARALELAMENTE, EVITARMOS QUE OS NOSSOS MALES ALASTREM, ENQUANTO APLICAMOS NOVOS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO E DE VIDA. TUDO O QUE POSSAMOS FAZER PARA REMEDIAR CONSEQUÊNCIAS, SÓ RESULTA SE FORMOS À BASE."
E para finalizar, transcrevo parte do comentário da Maria Letra, para que reflictamos no novo ano que bate à porta:
"ENQUANTO NÃO PERCEBERMOS QUE OS NOSSOS PROBLEMAS ESTÃO NA BASE, VÍTIMA DE CERTAS RAIZES APODRECIDAS, NÃO VAMOS LONGE. REMENDAR, NÃO RESOLVERÁ, ABSOLUTAMENTE, NADA. TEREMOS DE ESCAVAR PARA CURARMOS RAIZES PODRES.... E, PARALELAMENTE, EVITARMOS QUE OS NOSSOS MALES ALASTREM, ENQUANTO APLICAMOS NOVOS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO E DE VIDA. TUDO O QUE POSSAMOS FAZER PARA REMEDIAR CONSEQUÊNCIAS, SÓ RESULTA SE FORMOS À BASE."