terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CONCURSO - Melhorar o mundo na escola - 3 - por Diogo Rocha

A água: será possível que ninguém perceba que ela está a acabar?

Muitos flagelos têm afectado a nossa sociedade e modificado os seus estilos de vida.

Um deles, é a falta de água (ou a pouca presença desta), e que tem vindo a ser provocada, essencialmente, pela utilização excessiva da mesma nos países mais desenvolvidos, bem como pela ignorância da importância desta pela maior parte da população aí residente.

Ora, claro está que este bem tão precioso, fundador da vida e anfitrião da mesma, necessita de ser preservado, por irónico que seja, pela vida que quer acabar com a mesma à face do planeta Terra. Essa vida, que só se importa com as suas necessidades e luxúrias, essa vida que não tem a “inteligência” necessária para perceber que pode estar a provocar a sua própria morte…

Assim, cabe a nós seres humanos, preservar este elemento tão raro, este elemento que permitiu, sem qualquer sombra de dúvidas a existência da nossa vida.

Mas como é que se pode convencer estes seres humanos egoístas e ambiciosos de que a falta de água pode matar?

Esta questão só pode ser entendida pelas pessoas traduzindo as coisas, infelizmente, em questões monetárias, ou seja, fazendo mostrar às pessoas que os seus maus hábitos estão não só a prejudicar o planeta Terra, mas também a sua própria economia financeira. Partindo então de um projecto bem sucedido em televisão, o Desafio Verde, a minha ideia seria, através da identificação em campo de problemas relacionados com o desperdício de água, alertar as populações para formas de poupar água e ao mesmo tempo o seu dinheiro. Nessa lógica, e partindo de grupos formados em contexto de sala de aula, estes iriam identificar e resolver primeiramente problemas em suas casas, de familiares, amigos ou mesmo vizinhos, tentando ao longo do tempo, abranger a maior zona populacional possível.

Assim, além de incutir nos jovens o sentido de responsabilidade social e ambiental, ajudariam a proteger a água e o nosso sempre querido planeta.

Diogo Miguel Fernandes da Rocha