quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Os nove limites do planeta

Johan Rockström, é professor de gestão de recursos naturais na Universidade de Estocolmo e director executivo do Stockholm Environment Institute e do Stockholm Resilience Centre. É um cientista reconhecido internacionalmente em questões de sustentabilidade global, tendo liderado uma nova abordagem  ao identificar nove processos chave e os respectivos limites (Limites Planetários ou planetary boundaries), a partir dos quais o sistema global entra em  desequilíbrio e risco de colapso. Segundo o estudo, em que trabalhou com mais 29 cientistas, dos  nove limites, três foram já ultrapassados!
A sua palestra no TED, Deixemos que o ambiente guie nosso desenvolvimento, (tem legendas em português) merece ser ouvida com atenção pelo maior número possível de pessoas. Por isso, vejam e divulguem, se puderem.

13 comentários:

  1. Olá Manuela,
    Tarda em chegar essa mudança de atitude mental necessária à transformação dos carreirinhos já existentes em auto-estradas. Gostei que nos tenha alarmado sem ter sido alarmista, parecendo mesmo gostar do desafio que tem (temos) pela frente. E para aumentar o nível do desafio: isto já não vai lá com o passo-a-passo.

    um abraço,

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  2. Olá Paulo

    Há quanto tempo! Seja bem vindo de volta :)
    Obrigada pelas palavras, e estou de acordo: isto passo a passo é quase andar "às recuas", porque é mesmo urgente acelerar as mudanças de mentalidades. Os limites estão a rebentar...

    Abraço :)

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  3. Excelente a palestra de Johan Rockström que não considero alarmista. Alarmista seria se resolvesse falar na mudança de paradigma que representaria o fim do petróleo. As ameaças estão aí e ele não me parece que tenha falado delas... falei eu (no meu blogue), pois o que se está a passar no Egipto coloca em elevado risco a sustentabilidade da civilização tal como a conhecemos.

    Bom post, como sempre

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  4. Para não variar...
    Esqueceram-se do 10º Limite: Número de Animais Humanos... de todos o mais importante e que também há muito ultrapassou o limite!

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  5. Rogério

    O modo de Johan falar não é de facto alarmista, mas os gráficos são: três limites ultrapassados, três quase a lá chegar!
    O pico do petróleo, já temos falado, mas vai dar muito que falar, e vai virar esta sociedade do avesso!
    Em breve vou visitar a sua Conversa Avinagrada.

    Obrigada e até breve :)

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  6. Voz

    Os limites ou processos são processos naturais, todos eles afectados pelo que chama de 10º e que eu chamo de 1º, ou aliás, factor Zero. O Johan fala nisso logo em primeiro lugar, como a primeira pressão. Eu interpretei como sendo os processos naturais que nós os humanos estamos a desequilibrar e a levar ao colapso. Como vê, não somos assim tão insignificantes!

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  7. Lá está a Manuela a confundir alhos com bugalhos...
    Não misture "Aquecimento/Arrefecimento Global", algo que existe há milhões de anos, com a poluição e desequilíbrio e destruição que os animais humanos estão a provocar no Planeta.

    E, dei bem conta que ele falou no início no número da população humana, mas para não variar, ficou-se por aí, e rapidamente desviou as atenções!!!

    E Manuela... "Consumo de água potável", "poluição química", "utilização de terras para agricultura" não são processos naturais!!! E já nem refiro os outros...

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  8. É Voz, eu confundo muito as coisas... deve ser da idade. O Voz é que não confunde nada, não percebo é porque se desligou do facebook por causa do carvão, e agora embarcou numa de não acreditar que os humanos sejam capazes de alterar o clima...
    O consumo de água é natural por parte de todos os seres vivos, assim como há poluição química natural - veja só o caso dos vulcões.
    O que o Johan quis demonstrar é que todos esses processos estão a deixar de ser naturais para estar a rebentar pelas costuras por causa dos humanos. Mas isto sou eu que assim entendo, uma pessoa que confunde alhos com bugalhos, na sua óptica, por isso, não dê crédito.

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  9. De volta a si... Também não entendo então porque se preocupa tanto com o Clima e continua com conta no Facebook e Twitter.
    De qualquer forma a desactivação do Facebook não significa que seja pelo motivo que indica... as consequências totais do processo de extracção do carvão vão bem mais longe do que apenas a emissão de CO2.
    "O consumo de água é natural por parte de todos os seres vivos" apenas a parte que necessitamos para viver, o resto não é nada natural;
    Quanto à poluição química se o senhor se refere apenas a poluição natural então não entendo como já se ultrapassou o limite;
    Não referiu a agricultura... nem os outros... fica para a próxima.

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  10. Voz a 0db (que se ouve muito bem apesar de não fazer "barulho" nenhum!):

    Não me vou meter na vossa bulha, porque vocês safam-se bem sozinhos, mas só queria explicar um ponto: mesmo sabendo que os computadores produzem CO2, gastam recursos, o olhar prolongadamente para os monitores causam "preguiça ocular", as redes sociais minam as relações na sociedade e afins, a presença de certas pessoas (como a Manuela) na blogosfera, nas redes sociais, etc., cumpre a mesma função que escrever um livro (que também implica abate de árvores e proluição com tintas, etc.) - divulgar informação e partilhar conhecimento -, mas de uma forma mais global e acessível (ou não fosse hoje mais comum e barato ter-se um computador ligado à internet que ler e comprar livros... infelizmente!).
    Não se pode ser radical, se não as mudanças não se fazem e apenas batemos contra as paredes dos comodistas, mas também não podemos ser passivos e não tentar alertar (sem alarmar em demasia para não nos chamarem "idealistas", "pessimistas", "boateiros"...), coisa que a Manuela faz aqui e muito bem.
    Tudo é uma questão de relação custo-benefício e eu concordo com (e partilho de) a postura da Manuela - manter a abertura e fornecer informação para tentar acordar alguém, mesmo que isso implique uso da internet e seus meios, e lidar com ideias opostas.

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  11. SDaVeiga:
    Nem sei por onde... acabar, vai pelo início!
    Existem formas de comunicar pela Internet que são 100% livres de emissões de CO2 (isto para a parte da manutenção e exploração, pois a parte anterior a esta fase ainda não há volta, nem haverá, a dar).
    A sua ideia, e a da Manuela são aceitáveis, como tudo nesta vida, mas peca pelo "abuso"... Se posso apenas divulgar a mensagem por meio um livro, que consume x árvores, n água, y petróleo... para quê divulgar a mesma mensagem por 3 ou quatro livros em que apenas mudo a capa?...
    Fico por aqui pois já sei que a minha visão radical não se adequa aos tempos que correm.

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  12. Olá pessoas trabalhadoras em prol de uma maior consciência.
    Gostava de dizer a ambos, que apesar de discordarem em alguns coisas, o caminho que escolheram é o mesmo.
    Todos nós sabemos que a pressão dos habitantes deste planeta está também a dar cabo dele, neste contexto temos tudo a fazer, no que toca á evolução natural, aí não poderemos deter.
    Mas é mais do que evidente, a devastação a todo o nível do ser humano. E é nesta área, que vocês (e espero que cada vez mais) intervêm.
    E é no que nós, seres humanos, teremos que fazer para sobrevivermos, é que está o vosso ponto de encontro. E nesse ponto, acho que vocês até concordam.
    Desculpem me se me intrometi, mas é o á vontade da convivência. :)

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  13. Sónia e Ana Teresa

    Obrigada, e uma boa semana :)

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